[IndyPt] comentário

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Autore: Fernando Negro
Data:  
To: riosparaocarmo
CC: tech
Oggetto: [IndyPt] comentário

Olá, Indymedia.

 

Deduzindo (após ter lido o seguinte vosso comunicado - http://portugal.indymedia.org/conteudo/editorial/33552) que o facto de não conseguir eu comentar no vosso sítio se deva a "dificuldades técnicas" - e que seja preciso uma pessoa enviar um e-mail para vós, para que as mensagens de elementos exteriores ao vosso colectivo sejam publicadas - estou a enviar-vos a seguinte mensagem que não consigo colocar no vosso sítio, como simples comentário à seguinte colocação - http://portugal.indymedia.org/conteudo/newswire/34186 - na esperança de que algum de vós o possa então fazer por mim (colocar o seguinte comentário abaixo da colocação em causa).

 

 

 

Comentário à colocação: "COMUNICADO CEL-Lisboa: Sobre o Cancelamento do Evento da ‘Nova Portugalidade’ na FCSH-UNL"

 

Nome: Fernando Negro

 

----- [Início da mensagem] -----

 

<i>"Desejam agora ir contra a vontade democrática, que se expressou contra eles, e tentar fazer o seu evento contra os desejos do resto das e dos estudantes da faculdade. Assim se vê o respeito que têm pelos seus colegas, e pela democracia em geral."</i>

 

Deduz-se deste texto que, a noção "libertária" de Democracia, por parte do vosso grupo, é então poder censurar uma minoria, quando tal for vontade de uma maioria...

 

(Maioria essa, que neste caso nem sequer existe - pois, tem sido noticiado que a RGA em causa foi mesmo muito pouco participada pelos estudantes da faculdade. E, leiam as opiniões da maior parte das pessoas, na Internet, para terem uma ideia do que pensará também a maioria dos estudantes.)

 

Não é uma das críticas comuns, por parte dos supostos libertários, chamarem à Democracia a "ditadura da maioria"?

 

A maioria não tem nada de estar a aprovar ou desaprovar os direitos das minorias. E, ainda mais, quando se trata de algo tão fundamental como o direito à Liberdade de Expressão e à Liberdade de Reunião. Até as democracias representativas que temos (e relativamente às quais vocês consideram defender uma ordem superior) são melhores a aplicar os mais fundamentais direitos que existem, do que a forma de "Libertarianismo" ou "Liberdade" defendida pelo vosso grupo.

 

Por mais retrógradas ou erradas que sejam as suas opiniões, ninguém tem de pedir autorização, ou aprovação, a uma maioria para poder falar - e, ainda mais, numa reunião a que só vai quem quiser.

 

----- [Final da mensagem] -----