[movimenti.bicocca] Fwd: [AllCES] call for papers revista ex…

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著者: alberta
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To: Laboratorio sulla partecipazione politica e associativa del Dipartimento di Sociologia e ricerca sociale dell'Universita' degli Studi di Milano-Bicocca
題目: [movimenti.bicocca] Fwd: [AllCES] call for papers revista ex aequo
CFP - Gender violence and the law: feminist debates (english call below)

---------- Forwarded message ----------
From: <albertagiorgi@???>
Date: 2014-09-02 14:32 GMT+02:00
Subject: Fwd: [AllCES] call for papers revista ex aequo
To: alberta.giorgi@???




----- Forwarded message from m.madalenaduarte@??? -----
    Date: Fri, 8 Aug 2014 11:07:22 +0100
    From: Madalena Duarte <m.madalenaduarte@???>
Reply-To: Madalena Duarte <m.madalenaduarte@???>
 Subject: [AllCES] call for papers revista ex aequo
      To: allces@???


Caros/as colegas, chamo a vossa atenção para a seguinte call de possível
interesse para algumas e alguns de vós

*Revista ex æquo nº31*

*APELO A CONTRIBUTOS *



*Dossier: *Violências de género e direito(s): diálogos feministas



*Coordenação*: Madalena Duarte (CES, Universidade de Coimbra) e Helena
Machado (Universidade do Minho, CES)



As reivindicações pela não discriminação e pela inclusão e justiça social
têm-se traduzido em apelos pela redação, implementação e efetivação de
textos jurídicos e práticas judiciais emancipatórios. Neste contexto,
olhares e expectativas feministas, coletivas e individuais, perspetivam o
direito como uma plataforma de resistência contra as estruturas
patriarcais, que perpetuam e, muitas vezes, naturalizam diferentes formas
de violência de género. Num tempo em que os quadros jurídicos normativos
nacionais e internacionais se apresentam como promotores da igualdade entre
homens e mulheres, torna-se imperativo identificar e analisar as conquistas
que o direito terá efetivamente possibilitado às lutas feministas e com que
intensidade.

Uma das questões centrais à teoria feminista crítica do direito consiste em
perspetivar de que forma o direito pode ser um instrumento de promoção da
igualdade e um recurso efetivo das mulheres para a garantia dos seus
direitos, ou se, pelo contrário, este não é mais do que um sistema de
opressão e de silenciamento e subalternização. Um Estado e um direito
predominantemente masculinos tendem a minimizar e a trivializar as
violências sobre as mulheres, por intermédio da conjugação complexa de
dispositivos de silenciamento com práticas de invalidação e de esvaziamento
de experiências. Estes processos sociais de *apagamento* têm profundas
repercussões para a forma como quer as vítimas, quer as políticas públicas
e os tribunais definem, atribuem sentido e (in)validam as violências de
género.

Neste número temático, intitulado ?Violências de género e direito(s):
diálogos feministas?, pretende-se integrar artigos que confiram
visibilidade a diversas formas e configurações de violências de género, em
particular na vertente da criminalização da violência sobre as mulheres.
Com a publicação deste *dossiê temático*, a *ex æquo* propõe-se criar um
espaço internacional e interdisciplinar de reflexão teórica e crítica, de
mapeamento de desafios conceptuais e metodológicos e de aprofundamento de
um conjunto de discussões fundamentais relacionadas com as diferentes áreas
do direito e as violências contra as mulheres.

Procuramos textos que abordem estes debates, a partir das mais variadas
perspetivas, podendo ser exclusivamente teóricos ou oferecer uma análise
sustentada em experiências concretas de trabalho empírico.

Temas possíveis incluem:

- violência nas relações de intimidade

- violação sexual

- aborto

- tráfico sexual

- desempenho das magistraturas em matérias relacionadas com questões de
género

- sentenças judiciais em processos crime sobre violência

- representações das vítimas sobre tribunais

- formas alternativas de resolução de litígios em casos de violência

- epistemologias e metodologias feministas dirigidas à violência


- criminalização da violência e consciencialização pública

- vítimas e organizações de mulheres

Esta lista não pretende ser exaustiva. Encoraja-se, portanto, a
apresentação de outras propostas que se enquadrem no tema do dossiê.
Aceitam-se textos em português, inglês, espanhol e francês.

*Prazo de envio:*

Envio de artigos com escrupuloso cumprimento segundo normas apresentadas em
http://www.apem-estudos.org/novosite/?page_id=560, até *30 de Setembro de
2014*, ao cuidado de Madalena Duarte e Helena Machado, responsáveis por
este Dossiê Temático, para apem@???.

Os textos que não respeitarem as normas quanto à extensão, à formatação e
ao modo de citar e referenciar as fontes bibliográficas *serão excluídos
numa primeira triagem* antes de serem submetidos a arbitragem. No prazo de
quatro semanas após a data limite de receção, as/os autoras/es receberão a
informação sobre os resultados da primeira triagem e a passagem à etapa
seguinte, isto é, a submissão à arbitragem científica do texto.





*Journal ex æquo nº31*

*Call for papers*



*Thematic Section: *Gender violence and the law: feminist debates



Claims for non-discrimination, inclusion and social justice have been
translated into calls for defining, implementing and enforcing emancipatory
judicial practices and legal texts. In this context, the feminist
perspectives and expectations, either individual or collective, consider
the law as a platform for resistance against patriarchal structures that
perpetuate and often naturalize different forms of gender violence. At a
time when national and international normative legal frameworks present
themselves as promoters of equality between men and women, it becomes
imperative to identify and analyse the feminist struggles? achievements
that the law has/will effectively enable and with what intensity.

One of the central critiques of feminist jurisprudence? questions is if the
law can be an instrument for promoting gender equality and to guarantee
women?s rights, or if, on the contrary, the law is no more than a system of
oppression, silencing and subordination. A predominantly male State-based
law tends to minimize and trivialize violence against women. The social
processes of trivialization have profound implications for the ways
victims, public policy or the courts define, make sense and (in) validate
gender violence.

In this special issue entitled "Violence gender and the law: feminist
debates" it is intended to incorporate themes that give visibility to many
shapes and configurations of gender violence, particularly in the aspect of
the criminalization of violence against women. With the publication of this
thematic section, *ex aequo* journal aims to stimulate an international and
interdisciplinary arena of ??theoretical and critical reflection supported
on mapping conceptual and methodological challenges and deepening a set of
key discussions related to different areas of law and violence against
women.

We welcome papers that seek to address these debates, from various
perspectives: from an exclusively theoretical discussion or from a
sustained analysis of concrete experiences based on empirical work.

Possible topics include:

- violence in intimate relationships

- Rape

- abortion

- Sex trafficking

- Performance of the judiciary in matters relating to gender

- Judicial rulings in criminal cases on violence

- Representations of victims in courts

- Alternative forms of dispute resolution in cases of violence

- Feminist epistemologies and methodologies in gender violence studies

- Criminalization of violence and public awareness

- Victims and women's organizations

This list is not exhaustive. It is therefore encouraged the submission of
papers that address other research topics that fit the theme of the
thematic section. We accept papers in Portuguese, English, Spanish and
French.

*Deadline for submissions:*

Submissions should be sent until *30 September 2014* to apem@???,
addressed to the guest editors Madalena Duarte and Helena Machado.

The texts should follow the guidelines presented at
http://www.apem-estudos.org/novosite/?page_id=490. The papers that do not
conform to these guidelines in terms of length, format, bibliographic
citation and referencing will be immediately excluded and not considered
for blind peer reviewing. The authors will be notified of this decision in
four weeks after the deadline for submissions.



--
Madalena Duarte
Centro de Estudos Sociais (CES)
Universidade de Coimbra
Colégio de S. Jerónimo - Apartado 3087
3001-401 Coimbra, Portugal
Tel: (351) 239 855570
Fax: (351) 239 855589
E-mail: madalena@???; m.madalenaduarte@???


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Caros/as colegas, chamo a vossa atenção para a seguinte call de possível
interesse para algumas e alguns de vós

*Revista ex æquo nº31*

*APELO A CONTRIBUTOS *



*Dossier: *Violências de género e direito(s): diálogos feministas



*Coordenação*: Madalena Duarte (CES, Universidade de Coimbra) e Helena
Machado (Universidade do Minho, CES)



As reivindicações pela não discriminação e pela inclusão e justiça social
têm-se traduzido em apelos pela redação, implementação e efetivação de
textos jurídicos e práticas judiciais emancipatórios. Neste contexto,
olhares e expectativas feministas, coletivas e individuais, perspetivam o
direito como uma plataforma de resistência contra as estruturas
patriarcais, que perpetuam e, muitas vezes, naturalizam diferentes formas
de violência de género. Num tempo em que os quadros jurídicos normativos
nacionais e internacionais se apresentam como promotores da igualdade entre
homens e mulheres, torna-se imperativo identificar e analisar as conquistas
que o direito terá efetivamente possibilitado às lutas feministas e com que
intensidade.

Uma das questões centrais à teoria feminista crítica do direito consiste em
perspetivar de que forma o direito pode ser um instrumento de promoção da
igualdade e um recurso efetivo das mulheres para a garantia dos seus
direitos, ou se, pelo contrário, este não é mais do que um sistema de
opressão e de silenciamento e subalternização. Um Estado e um direito
predominantemente masculinos tendem a minimizar e a trivializar as
violências sobre as mulheres, por intermédio da conjugação complexa de
dispositivos de silenciamento com práticas de invalidação e de esvaziamento
de experiências. Estes processos sociais de *apagamento* têm profundas
repercussões para a forma como quer as vítimas, quer as políticas públicas
e os tribunais definem, atribuem sentido e (in)validam as violências de
género.

Neste número temático, intitulado “Violências de género e direito(s):
diálogos feministas”, pretende-se integrar artigos que confiram
visibilidade a diversas formas e configurações de violências de género, em
particular na vertente da criminalização da violência sobre as mulheres.
Com a publicação deste *dossiê temático*, a *ex æquo* propõe-se criar um
espaço internacional e interdisciplinar de reflexão teórica e crítica, de
mapeamento de desafios conceptuais e metodológicos e de aprofundamento de
um conjunto de discussões fundamentais relacionadas com as diferentes áreas
do direito e as violências contra as mulheres.

Procuramos textos que abordem estes debates, a partir das mais variadas
perspetivas, podendo ser exclusivamente teóricos ou oferecer uma análise
sustentada em experiências concretas de trabalho empírico.

Temas possíveis incluem:

- violência nas relações de intimidade

- violação sexual

- aborto

- tráfico sexual

- desempenho das magistraturas em matérias relacionadas com questões de
género

- sentenças judiciais em processos crime sobre violência

- representações das vítimas sobre tribunais

- formas alternativas de resolução de litígios em casos de violência

- epistemologias e metodologias feministas dirigidas à violência


- criminalização da violência e consciencialização pública

- vítimas e organizações de mulheres

Esta lista não pretende ser exaustiva. Encoraja-se, portanto, a
apresentação de outras propostas que se enquadrem no tema do dossiê.
Aceitam-se textos em português, inglês, espanhol e francês.

*Prazo de envio:*

Envio de artigos com escrupuloso cumprimento segundo normas apresentadas em
http://www.apem-estudos.org/novosite/?page_id=560, até *30 de Setembro de
2014*, ao cuidado de Madalena Duarte e Helena Machado, responsáveis por
este Dossiê Temático, para apem@???.

Os textos que não respeitarem as normas quanto à extensão, à formatação e
ao modo de citar e referenciar as fontes bibliográficas *serão excluídos
numa primeira triagem* antes de serem submetidos a arbitragem. No prazo de
quatro semanas após a data limite de receção, as/os autoras/es receberão a
informação sobre os resultados da primeira triagem e a passagem à etapa
seguinte, isto é, a submissão à arbitragem científica do texto.





*Journal ex æquo nº31*

*Call for papers*



*Thematic Section: *Gender violence and the law: feminist debates



Claims for non-discrimination, inclusion and social justice have been
translated into calls for defining, implementing and enforcing emancipatory
judicial practices and legal texts. In this context, the feminist
perspectives and expectations, either individual or collective, consider
the law as a platform for resistance against patriarchal structures that
perpetuate and often naturalize different forms of gender violence. At a
time when national and international normative legal frameworks present
themselves as promoters of equality between men and women, it becomes
imperative to identify and analyse the feminist struggles’ achievements
that the law has/will effectively enable and with what intensity.

One of the central critiques of feminist jurisprudence’ questions is if the
law can be an instrument for promoting gender equality and to guarantee
women’s rights, or if, on the contrary, the law is no more than a system of
oppression, silencing and subordination. A predominantly male State-based
law tends to minimize and trivialize violence against women. The social
processes of trivialization have profound implications for the ways
victims, public policy or the courts define, make sense and (in) validate
gender violence.

In this special issue entitled "Violence gender and the law: feminist
debates" it is intended to incorporate themes that give visibility to many
shapes and configurations of gender violence, particularly in the aspect of
the criminalization of violence against women. With the publication of this
thematic section, *ex aequo* journal aims to stimulate an international and
interdisciplinary arena of ​​theoretical and critical reflection supported
on mapping conceptual and methodological challenges and deepening a set of
key discussions related to different areas of law and violence against
women.

We welcome papers that seek to address these debates, from various
perspectives: from an exclusively theoretical discussion or from a
sustained analysis of concrete experiences based on empirical work.

Possible topics include:

- violence in intimate relationships

- Rape

- abortion

- Sex trafficking

- Performance of the judiciary in matters relating to gender

- Judicial rulings in criminal cases on violence

- Representations of victims in courts

- Alternative forms of dispute resolution in cases of violence

- Feminist epistemologies and methodologies in gender violence studies

- Criminalization of violence and public awareness

- Victims and women's organizations

This list is not exhaustive. It is therefore encouraged the submission of
papers that address other research topics that fit the theme of the
thematic section. We accept papers in Portuguese, English, Spanish and
French.

*Deadline for submissions:*

Submissions should be sent until *30 September 2014* to apem@???,
addressed to the guest editors Madalena Duarte and Helena Machado.

The texts should follow the guidelines presented at
http://www.apem-estudos.org/novosite/?page_id=490. The papers that do not
conform to these guidelines in terms of length, format, bibliographic
citation and referencing will be immediately excluded and not considered
for blind peer reviewing. The authors will be notified of this decision in
four weeks after the deadline for submissions.



--
Madalena Duarte
Centro de Estudos Sociais (CES)
Universidade de Coimbra
Colégio de S. Jerónimo - Apartado 3087
3001-401 Coimbra, Portugal
Tel: (351) 239 855570
Fax: (351) 239 855589
E-mail: madalena@???; m.madalenaduarte@???